A historia é muito antiga, mas não menos curiosa.
Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos.
Como estes são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:
Pegam uma cumbuca de boca estreita;
Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore freqüentada por macacos, afastam-se e esperam.
Após isso um macaco curioso desce; Enfia a mão. Apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana sua mão sai e ele pode ir embora livremente; caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranqüilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é?
Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais...
O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana.
Ela já está ali, na sua mão...
Parece ser uma insanidade largá-la.
Essa história é engraçada, porque muitas vezes, fazemos exatamente como os macacos.
Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto?
Ou alguém que não está satisfeito com o que faz, e ainda assim faz apenas pelo dinheiro?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas, que adiam um novo caminho que poderia trazer de volta a alegria de viver?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana?
Que apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto a panela.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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