Trago um sorriso no rosto
E a mente livre,
Percebi que nessa vida
O que mais vale
É o que nada vale materialmente.
Meu desgosto morreu calado
Meu medo morreu cedo
Sem mentiras, sem propaganda,
Num gesto sem tradução.
As pedras que recebi
Serviram de alicerce
Para reconstruir dentro de mim
Um mundo novo
Que tem o amor como regra
E onde não há preconceitos
E nessa doce ciranda
Sobrevivo ... vivo ...
Meu ponto não é final
É uma reticência
Que mistura passado
Presente e futuro
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